Durante os dias 18 a 20 de abril de 2015, aconteceu em Londrina-PR, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), o XVIII Encontro dos grupos PET da Região Sul – “SULPET 2015: Transformação pela Renovação do conhecimento”. Organizado pelos PETs Educação Física, Física, Geografia, Matemática e Zootecnia, todos da UEL, juntamente com o PET Alimentos da UTFPR, contou com mais de 400 participantes e, como não podemos deixar de marcar presença, fomos eu – Giovana M. A. Paschoal -, o Igor B. Arrais e o nosso professor tutor Jeselay H. C. dos Reis representando o PET Engenharia Civil UEM.
Iniciando a programação do evento, de manhã chegamos ao Centro de Ciências Biológicas da UEL e fizemos nosso credenciamento. À tarde, a organização promoveu oficinas incríveis, que buscavam o desenvolvimento corporal, intelectual e emocional. Eram elas: Kung Fu, Corpo e Sexualidade, Olho de Deus e Filtro dos Sonhos, Pet No Frontiers, Dança de Salão, Artes Circenses e Danças Urbanas. Eu participei das duas últimas e me diverti muito! Nas Artes Circenses, os instrutores nos passaram exercícios de equilibrismo, ginástica de solo e pirâmide humana. Dava um pouco de medo de se esborrachar no chão, mas foi demais montar uma pirâmide de 3 andares. Depois do coffe break, fui para aula de Danças Urbanas, que foi simplesmente s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l. Oficina mais procurada e não por acaso. Quem deu os comandos foi o Sassá (Samuel Poli Santana, formado em dança pela UNICAMP e cursa Educação Física na UEL), que nos ensinou vários passos dos diversos estilos de dança urbana. Montamos uma breve coreografia e dançamos muito. Além muita risada, foi uma oficina de muito ganho cultural.
No período da noite do sábado, foi realizada a abertura do SulPET 2015 com a apresentação do grupo cultural Ryukyu Koku Matsuri Daiko. Após o cerimonial, o momento auge do dia: palestra “Aprendendo com o Mundo” da jornalista Sônia Bridi. Durante a palestra, ela apresentou algumas de suas matérias na China, Coreia do Sul, Butão e Vietnam, as quais abordaram o tema educação. Já sabia que ela é uma excelente profissional, mas não imaginava que mulher admirável podia ser. Contou um pouquinho da sua vida, como a educação sempre esteve presente nas maiores decisões de sua família. Adentrando o âmbito internacional, podemos comparar a situação do Brasil com a dos países acima citados e perceber o desenvolvimento e organização do setor educacional nos países que priorizam o ensino de qualidade. Sempre muito ética em suas respostas, foi muito sábia e simpática durante toda a palestra e às perguntas do público. Eu não esperava um primeiro dia tão enriquecedor como foi.
O domingo foi de discussões. Os petianos e tutores escolheram Grupos de Discussão e Trabalho (GDT), sendo eles:
• GDT 1 – Estatuto do CENAPET;
• GDT 2 – Processo de Avaliação;
• GDT 3 – O papel e os desafios do CLAA;
• GDT 4 – Os desafios do PET frente à melhoria dos Cursos de Graduação;
• GDT 5 – Integração ensino, pesquisa e extensão;
• GDT 6 – O papel social do PET.
Participei do GDT 1 e, apesar de ter sido um pouco cansativo já que era muita votação e debate sobre detalhes a serem incluídos ou alterados no estatuto, eu aprendi bastante sobre esse órgão executivo do PET. Vi que o PET não é apenas ensino, extensão e pesquisa, mas também política.
No fim da tarde do domingo, aconteceu a exposição de painéis. Tivemos a oportunidade de explicar dois dos nossos trabalhos desse ano: Segundo Congresso Nacional dos Grupos PET de Engenharia Civil e 1º Desafio de Taludes no 2º Congresso Nacional dos Grupos PET de Engenharia Civil. Foi minha primeira experiência em apresentação de trabalhos e achei importante ter essa atividade nos eventos, porque novas pessoas conhecem seu trabalho, tiram ideias diferentes e desenvolve a habilidade de oratória.
A noite de domingo foi de esportes. No Olimpet, os petianos participaram de jogos de futsal, vôlei, xadrez e queimada, se divertindo muito e interagindo com os outros PETs.
O terceiro dia do evento começou com a Reunião de Discentes e a Reunião dos Docentes. Nesse momento, pude saber melhor os direitos e deveres dos petianos e conhecer mais sobre o programa, já que tenho poucos meses de PET. Em seguida, tivemos o Encontro por Áreas, no qual todos os PETs de Engenharia se reuniram e levantaram algumas questões da realidade de cada grupo. Aprendi bastante ao descobrir atividades que os grupos PET desenvolvem em suas Instituições de Ensino, para organização no próprio grupo e com projetos sociais. Foi muita troca de experiência, gostei muito!
Para o encerramento do evento, houve a apresentação do grupo cultural de dança Folclórica de Maracatu “Semente de Angola”, que fez todos dançarem junto com eles. Logo depois, iniciou a Assembleia Geral que, com quase 8 horas de duração, abordou os temas discutidos nas GDTs. Tivemos ainda o convite do nosso UniPET (InterPET da UEM) para os grupos PET do Paraná para o JOPARPET 2015, que acontecerá em Maringá esse ano. E foi escolhida a próxima sede do SulPET: a UFRGS!
Em resumo, foi uma experiência incrível! Fiz novas amizades, conheci melhor o PET e surgiu em mim uma vontade muito grande de agir mais. O programa é uma oportunidade única de desenvolvimento e quero aproveitar cada detalhe. Nosso grupo ainda é novo (completando o 3º ano), mas já faz a diferença na vida das pessoas e fazer parte dele tem me feito muito feliz.
Por Giovana Miti Aibara Paschoal
Deixe um comentário